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quinta-feira, 28/08/2025

Mulher conta desespero antes de ser salva por policial que matou ladrão

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Uma mulher viveu momentos de muito medo durante uma tentativa de assalto que terminou com o criminoso morto após uma ação rápida de um policial civil do Distrito Federal. O incidente aconteceu na madrugada de segunda-feira, 26 de agosto, no bairro Recanto das Emas.

Kauan Dias, de 19 anos, estava usando uma moto roubada e tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio. Ele foi surpreendido pelo policial enquanto tentava roubar a mulher, que, em desespero, clamou por ajuda ao voltar do trabalho.

Quando chegou perto de sua residência, a vítima notou um motociclista que realizou um retorno próximo e se aproximava rapidamente dela. De forma agressiva, o suspeito anunciou o assalto, ordenando: “Passa as coisas”. A mulher carregava um celular, um carregador e cartões de crédito e débito. Ela também percebeu que o ladrão segurava algo nas mãos, embora não tenha sido possível identificar claramente se era uma arma.

Assustada, a mulher correu até bater nos portões das casas vizinhas, pedindo socorro. O criminoso continuou a perseguição e chegou a perder o controle da moto durante a fuga. Um dos portões se abriu e a mulher conseguiu entrar rapidamente, e o imóvel era do policial civil.

Disparos

O agente contou que ouviu gritos e batidas intensas em seu portão junto com o som de uma moto. Ao sair, percebeu a movimentação e viu, a cerca de 30 metros, o suspeito apontando um objeto para ele. Como a rua tinha pouca iluminação, o policial achou que era uma arma de fogo. Com medo pela sua vida, pela de sua família e da vítima, o policial realizou três disparos.

O assaltante tentou se levantar após cair, mas não resistiu. Durante a abordagem, foi encontrado com ele um objeto parecido com um alicate, provavelmente usado para simular uma arma, além de uma sandália deixada no local.

O caso está registrado na 27ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas como tentativa de roubo com morte decorrente da intervenção de um agente público. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal será responsável pelas investigações.

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