Uma mulher de Maryland, nos Estados Unidos, foi sentenciada a seis anos de prisão após desviar mais de US$ 1,2 milhão — aproximadamente R$ 6,3 milhões — de uma empresa imobiliária e de uma organização sem fins lucrativos onde trabalhava.
Jennifer Tinker, de 42 anos, gastava o dinheiro de forma extravagante, adquirindo bolsas de grife, hospedando-se em hotéis de luxo e pagando valores altos para assistir aos shows da cantora Taylor Swift.
O esquema teve início em 2020, e a condenação ocorreu na última segunda-feira (10/11). Jennifer usava seu cargo como administradora de uma pequena imobiliária para transferir fundos da empresa para suas contas pessoais.
Ela criava destinatários falsos para justificar mais de 90 transferências bancárias. Com os valores desviados, Jennifer adquiriu cinco veículos, peças de luxo das marcas Louis Vuitton e Balenciaga, tirou férias em uma cobertura no Disney Caribbean Beach e gastou US$ 151 mil em compras na Amazon.
Levando uma vida de luxo, Jennifer passou cinco dias em uma suíte em Las Vegas. Durante a estadia na “Cidade do Pecado”, gastou US$ 5 mil para assistir aos shows da turnê The Eras Tour, da Taylor Swift, além de acompanhar uma apresentação do cantor Luke Bryan na mesma cidade.
Em novembro de 2023, os superiores de Jennifer descobriram os desvios e a demitiram.
Seis meses depois, Jennifer foi contratada como contadora em uma organização sem fins lucrativos, onde voltou a cometer crimes, desviando mais de US$ 100 mil. Parte do dinheiro foi usada para viajar ao Tennessee e participar do Festival de Música Bonnaroo, gastando mais de US$ 3 mil apenas em compras locais.
“Durante cinco anos, as contas bancárias de seus empregadores funcionaram como caixas eletrônicos pessoais para Jennifer Tinker”, detalhou o escritório do procurador dos EUA em documentos judiciais.
Jennifer foi presa em fevereiro deste ano, admitiu os crimes e foi processada. Recebeu a sentença de seis anos de prisão e obrigação de restituir os mais de US$ 1,2 milhão desviados.
“Não houve vícios ou uso de substâncias que justificassem os gastos excessivos. Tampouco tratamentos médicos não financiados que tivessem provocado dificuldades financeiras graves. O que houve foi a ganância pessoal de Jennifer Tinker, sua habilidade para enganar e o desejo de viver acima do que poderia pagar”, afirmaram os advogados do Ministério Público dos EUA.
