Sobre sua relação com Jair Bolsonaro (PL), o general acredita que não houve tensão entre os dois, mas sim um problema “de comunicação” que fez com que as mensagens chegassem “truncadas”, ressaltando ainda que os dois se respeitam. Entretanto, diz também que que “estava pronto para acompanhar o presidente”, mas que “pela sinalização que ele [Bolsonaro] me deu, que ele selecionaria outra pessoa [para ser vice], aí o que eu vou fazer”?, indagou.
“Ele disse: ‘Você vai procurando um outro caminho que eu estou pensando em outra pessoa’. Foi tudo muito natural. Eu acho que às vezes o cara procura alguém com o pensamento mais homogêneo. Nós concordamos no atacado, mas temos algumas divergências no varejo”, afirmou.
Sobre o clima de incerteza e insegurança que ronda o pleito deste ano, Mourão considera que não haverá problemas uma vez que as “Forças Armadas e o Ministério da Defesa já disseram que ninguém vai interferir em nada no processo eleitoral”, no entanto, quem estaria fomentando o clima de um segundo Capitólio (fazendo referência ao que aconteceu nos EUA na eleição de Joe Bide) é criado por “uma parcela da imprensa”.