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terça-feira, 25/11/2025




Motta rompe com líderes do PT e do PL

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Um dia após romper com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também encerrou relações com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Motta teria comunicado ao bolsonarista que não poderia mais contar com seu apoio. A informação foi confirmada pelo Metrópoles nesta terça-feira (25/11).

Segundo uma fonte próxima a Motta, o presidente da Câmara se cansou das tentativas dos dois líderes de polarizar os debates da Casa e provocar confusões consideradas desnecessárias, em favor dos interesses de seus partidos. Além disso, recentemente, ambos concederam entrevistas com críticas ou declarações falsas atribuídas a Motta, o que desagradou o político da Paraíba.

Após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a oposição aumentou a pressão para que a anistia fosse colocada em votação na Câmara. No entanto, depois de escutar os líderes, Motta avaliou que o momento não é apropriado para votar o projeto.

Na segunda-feira (24/11), Motta confirmou ao Metrópoles seu rompimento com o líder do PT. Um dos principais motivos foram as manifestações públicas de Farias criticando o presidente da Casa. De acordo com o petista, Motta teria prejudicado o PL Antifação ao escolher o bolsonarista Guilherme Derrite (PL-SP) para relatar o projeto.

Fontes próximas afirmam que o político do Republicanos não pretende buscar aproximação nem com Farias nem com Cavalcante, pois acredita que o governo e os bolsonaristas é que dependem dele, e não o oposto.

Pressão do líder do PL

Sóstenes Cavalcante declarou que caso o projeto não seja votado em breve, o partido pode adotar novas medidas semelhantes à obstrução das mesas em agosto. A base de apoio do ex-presidente Bolsonaro bloqueou as mesas das duas Casas legislativas, impedindo a tramitação de proposições no Congresso Nacional.

“Já tivemos nossa paciência esgotada uma vez e isso pode acontecer novamente. Não podemos mais suportar a situação. Somos responsabilizados pelas famílias. Se o projeto não for colocado em pauta, vamos nos reunir para definir outras ações. Esses detalhes estratégicos serão divulgados em momento oportuno”, afirmou Cavalcante ao Metrópoles.




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