O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem adotado uma postura cautelosa ao comentar sobre a operação da Polícia Federal (PF) envolvendo o deputado Júnior Mano (PSB-CE) nesta terça-feira (8/7).
“Vamos esperar pelos resultados das investigações”, declarou Motta ao chegar para a reunião de líderes na Casa. A PF permanece no gabinete de Júnior Mano, localizado no anexo 4 da Câmara.
O presidente da Câmara afirmou que ainda não entrou em contato com o parlamentar que está sendo investigado e não tem previsão para conversar com ele.
Operação da PF
Júnior Mano é alvo de uma operação sob suspeita de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações e contratos. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos seguindo ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
De acordo com a Polícia Federal, foram bloqueados R$ 54,6 milhões de pessoas físicas e jurídicas investigadas. O objetivo da ação é impedir a movimentação de bens ilícitos e garantir a preservação dos ativos para possível ressarcimento ao erário público.
Essa medida foi autorizada na mesma decisão que determinou o cumprimento de 15 mandados para investigar um grupo criminoso suspeito de realizar fraudes em processos licitatórios e contratos públicos.