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quarta-feira, 19/11/2025




Motta diz que governo Lula errou ao rejeitar projeto antifacção

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o governo cometeu um erro ao se posicionar contra o projeto de lei antifacção. Ele falou sobre isso em entrevista à Rádio CBN na quarta-feira, 19, um dia após a votação que teve 370 votos a favor e 110 contra o parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP).

“Acho que o governo agiu de forma infeliz ao se opor à proposta, porque o deputado Derrite mostrou sensibilidade ao construir um projeto viável tanto técnica quanto legislativamente, sem colocar em risco a soberania do país”, disse Motta.

Ele também comentou que as justificativas do governo foram perdendo força durante o andamento da proposta. “Quando o governo decide politicamente ficar contra, na minha opinião erra, pois essa é uma pauta importante para a sociedade brasileira”, destacou.

O presidente da Câmara também ressaltou que a aprovação do projeto não foi uma derrota para o governo, mas uma decisão da maioria. Ele explicou que tentou dialogar com o Palácio do Planalto, porém acredita que a sociedade apoia a votação e que o governo está desalinhado com essa expectativa.

“O governo votou contra pensando em questões eleitorais e narrativas políticas, mas a sociedade está do lado da Câmara”, declarou.

Em um momento mais incisivo da entrevista, Motta afirmou: “Quem não teve coragem de apoiar a proposta deve justificar por que se posicionou contra o desejo do povo brasileiro. A Câmara apenas refletiu a vontade da população e quem votou contra deve explicar sua escolha e parar de criar falsas narrativas.”

Motta planeja aprovar PEC da Segurança antes do recesso

Hugo Motta também anunciou que pretende aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública no plenário antes do recesso parlamentar de fim de ano. A proposta, enviada pelo governo, visa criar uma integração formal entre as forças de segurança federais, estaduais e municipais.

O relator do projeto, Mendonça Filho (União-PE), prometeu entregar a proposta aprovada em comissão especial até o dia 4 de dezembro.

“Logo após aprovação na comissão, levaremos o texto ao plenário para aprovar a PEC da Segurança Pública antes do recesso parlamentar de fim de ano”, explicou Motta.

Estadão Conteúdo




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