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sexta-feira, 26/09/2025

Moraes proíbe bispo em grupo de oração na casa de Bolsonaro

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São Paulo, 25 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu que o bispo Robson Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra, participasse do grupo religioso autorizado a visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar há mais de um mês. Bolsonaro continua detido enquanto aguarda os próximos passos sobre sua condenação pelo STF, que o sentenciou a 27 anos e 3 meses de prisão.

Robson Rodovalho faz parte do grupo de oração ligado a Michelle Bolsonaro. O pedido para incluir o bispo foi feito na sexta-feira, 19, com a reunião marcada para quarta-feira, 24.

A solicitação da defesa foi baseada na Lei nº 7.210/1984, que garante assistência religiosa a pessoas presas em instituições civis e militares.

Na decisão, Moraes ressaltou que o grupo deve manter seu propósito principal e criticou a tentativa de incluir pessoas para visitas não autorizadas ou que desviem do objetivo original do grupo de oração.

“O grupo de oração não pode ser usado para outro propósito, incluindo várias pessoas apenas para realizar visitas não solicitadas especificamente”, afirmou Moraes.

A decisão foi divulgada no dia 23, e o nome de Robson Rodovalho foi oficialmente vetado. Além de líder religioso e fundador da Igreja Sara Nossa Terra, Robson também tem passado político, tendo sido deputado federal pelo Distrito Federal de 2006 a 2010. Em 2010, teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por troca de partido, do DEM para o PP.

Esta é a segunda autorização de visita espiritual concedida por Moraes. A primeira foi em 15 de setembro, quando permitiu a realização de um culto.

Durante a manifestação da direita no dia 7 de setembro, Michelle Bolsonaro criticou a decisão de Moraes que impediu o grupo de fazer uma oração com o ex-presidente Bolsonaro.

“Eu não posso fazer um culto religioso porque ele [Moraes] não permitiu, e eu pedi. Libera a petição. Libera os meus irmãos para estarem comigo nesse momento,” afirmou a ex-primeira-dama durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo.

Estadão Conteúdo

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