O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do general do Exército Mário Fernandes, acusado de envolvimento em uma conspiração contra o governo. O militar está preso desde novembro do ano passado.
Segundo a decisão, a prisão é necessária para garantir o andamento do processo judicial.
“É importante manter a ordem pública e o processo penal em curso, especialmente após a denúncia formalizada contra o acusado”, afirmou Moraes.
No governo Bolsonaro, general Mário Fernandes serviu como secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. A Polícia Federal (PF) atribui a ele a criação de um documento chamado Punhal Verde e Amarelo, que continha planos para o sequestro ou assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
A PF também revelou que Mário Fernandes afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria autorizado o plano golpista até 31 de dezembro de 2022. Em mensagem de áudio enviada a Mauro Cid, ex-assistente de Bolsonaro, o general disse que a ação poderia acontecer até o último dia do mandato do ex-presidente.
Em sua defesa apresentada ao STF, os advogados do general negaram as acusações, afirmando que o suposto plano golpista não foi revelado a nenhuma pessoa.
Informações fornecidas pela Agência Brasil.