O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quarta-feira (16) que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão esclareça o possível descumprimento das regras da prisão domiciliar.
Chiquinho Brazão é um dos acusados no processo sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que ocorreu em 2018, no Rio de Janeiro.
A decisão do ministro Moraes veio após a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informar ao STF que o sistema que monitora a tornozeleira eletrônica indicou que Brazão saiu da área permitida nos dias 2, 3 e 4 deste mês.
O ministro solicitou que os advogados de Brazão apresentem a defesa em até 48 horas.
“Que os advogados do réu João Francisco Inácio Brazão sejam chamados para explicar o descumprimento da prisão domiciliar, além das medidas impostas, sob pena de prisão imediata”, decidiu o ministro.
Além de Chiquinho Brazão, também são réus no STF o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira.
Todos eles respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
*Com informações da Agência Brasil