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sexta-feira, 28/11/2025




Moraes decide punir 16 envolvidos nos ataques de 8 de janeiro com 14 anos de prisão

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para punir 16 pessoas com 14 anos de prisão devido à participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.

Em sua votação apresentada no plenário virtual nesta sexta-feira (28/11), Alexandre de Moraes, que é o relator dos processos relacionados à tentativa de golpe, imputou aos acusados a prática de cinco crimes: associação criminosa armada, tentativa violenta de derrubar o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e dano a patrimônio protegido.

Os réus julgados são:

  • Basilio Batista – 14 anos
  • Jair Goncalves Da Silva – 14 anos
  • Joao Claudio Tozzi – 14 anos
  • Silvio de Melo Rocha – 14 anos
  • Idalercio Dirceu Barbetta – 14 anos
  • Messias Carreiro De Melo – 14 anos
  • Kleber Morandi Gandolfo – 14 anos
  • Diogo Arthur Galvao – 14 anos
  • Nelson Eufrosino – 14 anos
  • Robergson Luiz De Rossi – 14 anos
  • Erlindo da Cruz – 14 anos
  • Clodoaldo Cabral – 14 anos
  • Jorge Endo – 14 anos
  • Elisete Pinheiro da Silva – 14 anos
  • Luiz Carlos Gasparini Alves da Costa – 14 anos
  • Monica Balesteros da Silva – 14 anos

Além da pena de prisão, o voto do ministro também propõe que os condenados sejam responsáveis por uma indenização solidária de R$ 30 milhões por danos morais colectivos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.

Até a última atualização informada pelo STF em agosto deste ano, foram responsabilizadas 1.190 pessoas. Destas, 638 foram sentenciadas e 552 fecharam acordos com o Ministério Público Federal (MPF).

Esses números são fornecidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Entre as sentenças, 279 implicam em crimes graves — como tentativa de supressão do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, formação de quadrilha armada e dano ao patrimônio público — enquanto outras 359 dizem respeito a infrações menos severas, como incitação e associação criminosa. Também foram absolvidas 10 pessoas.




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