Vítima e autora se conheceram nas redes sociais e tinham saído algumas vezes. Segundo os investigadores, mulher contou com a ajuda de três homens, também em situação de rua, para cometer o crime
Um mineiro de 23 anos, morador de um hotel localizado na Asa Sul, no Distrito Federal, foi atacado com barra de ferro durante um assalto no estacionamento de um supermercado na 402/403 Norte. Ao ser atingido na cabeça com vários golpes, o rapaz desmaiou e os acusados das agressões fugiram levando R$ 3 mil.
O crime aconteceu às 4h de quarta-feira (20/4). Em relato aos investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). “Ele contou ter conhecido a autora há cinco dias, nas redes sociais. Os dois chegaram a sair algumas vezes e, na noite anterior aos fatos ele a chamou para dormir no hotel com ele. Lá, ela deve ter visto o dinheiro. No meio da madrugada o acordou e pediu para irem comprar cerveja”, detalhou o delegado Maurício Iacozzilli, chefe-adjunto da 1ª DP.
Os dois seguiram, então, para o supermercado. O rapaz a esperou do lado de fora do estabelecimento comercial enquanto a suspeitava fazia a compra. Ao deixar o local, ela estava acompanhada de outros três homens, também moradores de rua, e, neste momento, as agressões tiveram início. O caso é investigado como tentativa de latrocínio e, todos os quatro envolvidos estão presos.
Perigosos
Segundo Iacozzilli, a mulher tem 33 anos, e possui ficha criminal por roubos e furtos no Piauí. Ela havia saído da cadeia há menos de um mês e, no DF, vivia nas ruas. Já os homens identificados como os agressores têm 29, 28 e 24 anos. O mais velho deles, não tinha antecedentes criminais e vivia no DF desde o começo deste ano, vindo de Goiás. O segundo, tem passagens pela polícia por furto, roubo e porte de drogas. E o mais novo, por porte de entorpecentes.
Os autuados foram presos às 10h de ontem (20/4), na 903 Sul, perto do Centro POP. Eles estão na Carceragem da Polícia Civil do DF à disposição da Justiça. O delegado que cuida do caso pediu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva devido “a alta periculosidade que demonstraram”.