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quarta-feira, 17/09/2025

Ministro de Israel fala sobre divisão de Gaza com os EUA: oportunidade valiosa

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O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, descreveu a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (17/9) como uma “mina de ouro imobiliária” e revelou que existe um plano comercial em análise pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Smotrich afirmou que a reconstrução dos imóveis em Gaza depende de um plano elaborado em conjunto com os EUA. “Há um plano de negócios, desenvolvido pelos especialistas aqui presentes, que está na mesa do presidente Trump”, disse ele. As informações foram divulgadas pelo jornal israelense The Times of Israel.

O ministro indicou que há interesse futuro na região para recuperar os investimentos financeiros feitos durante a ofensiva militar no território. “Gastamos muito dinheiro com esta guerra. Precisamos definir como dividir as terras em porcentagens. (…) A demolição, que é a primeira etapa da renovação da cidade, já foi realizada. Agora é hora de construir”, completou.

A Faixa de Gaza tem sido alvo das operações militares de Israel desde outubro de 2023, após um ataque terrorista do Hamas contra o país judeu que resultou em 1.200 mortos e mais de 200 reféns. Estimativas indicam que a contra-ofensiva israelense matou mais de 40 mil pessoas em Gaza.

Imagens da área mostram ampla destruição. Nos últimos dias, Israel tem demolido prédios no enclave palestino, e a população foi orientada a deixar a região.

Planos dos Estados Unidos

Em fevereiro deste ano, durante um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Donald Trump anunciou que os EUA assumiriam o controle da Faixa de Gaza. “Os EUA vão administrar Gaza e realizarão um trabalho por lá. Seremos responsáveis por desarmar todas as bombas não detonadas e outras armas, nivelar a área, remover os prédios destruídos e promover o desenvolvimento econômico”, afirmou o presidente americano na época.

Trump acrescentou que essa iniciativa geraria um número significativo de empregos e moradias para a região. Ele também ressaltou o potencial de Gaza para se transformar em um destino turístico de prestígio no Oriente Médio.

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