21.5 C
Brasília
domingo, 24/11/2024
--Publicidade--

Ministério da Saúde vai estudar intercambialidade de vacinas contra covid

Brasília
nuvens quebradas
21.5 ° C
23.7 °
21.5 °
88 %
1kmh
75 %
dom
25 °
seg
21 °
ter
23 °
qua
25 °
qui
26 °

Em Brasília

Ministro da Saúde afirma que alguns estudos sobre o tema já estão sendo realizados, mas que ainda faltam “evidências mais consistentes” para a adoção dessa medida como estratégia de saúde pública

(crédito: Sweden OUT / AFP / TT NEWS AGENCY / Johan NILSSON)

O Ministério da Saúde vai patrocinar uma pesquisa para estudar a intercambialidade de doses das vacinas contra a covid-19, ou seja, a aplicação da primeira dose da vacina de determinada marca e a aplicação da segunda dose de outro imunizante diferente. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quinta-feira (8/7), durante coletiva de imprensa sobre vacinação de grávidas e puérperas.

“Hoje mesmo foi aprovada uma pesquisa que o Ministério da Saúde vai patrocinar para estudar a intercambialidade de doses, e essas respostas nós teremos”, disse o cardiologista. Queiroga afirmou que alguns estudos já estão sendo realizados, mas, segundo ele, ainda faltam “evidências mais consistentes” para a adoção dessa medida como estratégia de saúde pública.

“Há motivos que são razoáveis para uma estratégia de intercambialidade, mas, no momento, ainda faltam evidências mais consistentes para avançarmos nesse sentido. É um processo dinâmico que vai sendo construído”, indicou.

Segundo ele, uma das razões que pode fazer com que o ministério adote a estratégia de aplicar doses de diferentes vacinas é aumentar a eficácia da proteção contra o novo coronavírus. Além disso, se comprovada a segurança da medida, seria possível usar duas marcas de imunizantes em situações onde há falta de uma determinada dose.

Grávidas

O tema foi citado pelo ministro durante a coletiva de imprensa que abordou a vacinação em grávidas e puérperas sem comorbidades. Segundo a recomendação do ministério, as grávidas já vacinadas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca devem esperar para tomar a segunda dose após o puerpério e, com isso, completar o esquema vacinal. Estas mulheres não devem tomar a segunda dose de outras vacinas, como esta sendo indicado em alguns estados.

Segundo Queiroga, essa intercambialidade de vacinas não é segura para o grupo de mulheres grávidas e puérperas. “Não há evidência científica acerca de intercambialidade de vacinas em gestantes. Portanto, vamos manter a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI)”, disse.

No estado do Rio de Janeiro, as gestantes e mulheres que tiveram bebês há até 45 dias, que têm comorbidades e tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca, poderão completar o esquema vacinal com a segunda dose da Pfizer.

Queiroga pediu para que os secretários municipais e estaduais de Saúde não modifiquem as orientações do PNI “por conta própria”. “É claro que secretários estaduais e municipais têm sua autonomia, mas não para mudar o cerne do que foi discutido na política tripartite”, afirmou.

 

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -