A prisão em flagrante de Kelvin Barros da Silva, militar do Exército, teve uma nova decisão no sábado (6/12), quando o Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) mudou a detenção para prisão preventiva. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que acompanha o caso. O militar é suspeito de cometer feminicídio, incêndio e fraude processual, crimes graves que preocupam as autoridades devido à sua violência e à complexidade da investigação.
Na audiência do NAC, o Ministério Público defendeu a validade da prisão em flagrante e pediu que ele continuasse preso. A defesa solicitou liberdade provisória, mas o juiz responsável decidiu manter a prisão para garantir a ordem pública.
Justiça Militar assume o caso
Na decisão, o juiz ressaltou que o caso é muito sério, envolvendo feminicídio, um crime de grande violência que afeta a sociedade brasileira. Também apontou indícios de tentativa de atrapalhar a investigação, como o uso de fogo e possível roubo de armamento, o que justificou a prisão preventiva.
No sábado, a Justiça Militar da União analisou novamente o caso e confirmou a prisão preventiva. O juiz federal reconheceu que essa corte é competente para julgar o caso, pois envolve militares e ocorreu em área sob administração militar. O Tribunal do Júri de Brasília foi informado sobre a mudança da jurisdição.

