O tenente-coronel do Exército Guilherme Marques Almeida, que recebeu um mandado de prisão domiciliar expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), compareceu na noite de domingo (28/12) à Superintendência da Polícia Federal em Goiás para cumprir a decisão judicial.
O militar foi um dos alvos da operação realizada pela Polícia Federal no sábado (27/12), porém não havia sido localizado no endereço informado. Até o momento, das dez ordens de prisão domiciliar emitidas pelo ministro Moraes, oito já foram cumpridas pelas autoridades, restando duas pendentes.
Guilherme se apresentou acompanhado de um advogado e foi imediatamente conduzido por policiais para a unidade da Polícia Penal de Goiás, onde foi instalada a tornozeleira eletrônica.
Condenado a 13 anos e 6 meses de prisão, o militar, que mora em Goiânia, está proibido, por determinação do STF, de deixar o território nacional, teve o porte de arma suspenso e enfrentará restrições quanto às visitas, que só poderão ocorrer mediante autorização prévia do tribunal e estarão limitadas a advogados e pessoas aprovadas pelo STF.
O único réu com mandado de prisão domiciliar emitido por Moraes que ainda não foi localizado é o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, que está sendo considerado foragido pela Justiça.

