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sexta-feira, 20/06/2025




Milícia iraquiana ameaça atacar bases dos EUA no Oriente Médio

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O Kataib Hezbollah, um grupo xiita que integra as Forças de Mobilização Popular do Iraque (PMF), alertou que as instalações militares americanas na região do Oriente Médio podem ser alvo de ataques caso os Estados Unidos entrem no conflito entre Israel e Irã. Essa declaração foi feita nesta quinta-feira (19/6) por Abu Ali al-Askari, responsável pela segurança do grupo.

“Confirmamos com mais firmeza que, se os Estados Unidos se envolverem nesta guerra, o desequilibrado Trump perderá todo o dinheiro que espera conquistar nesta região”, afirmou al-Askari. “Sem dúvida, as bases americanas na área se transformarão em alvos fáceis, semelhantes a campos de caça a patos”.

Além disso, o líder da milícia iraquiana — que mantém conexões com o Hezbollah do Líbano — ameaçou bloquear rotas marítimas estratégicas no Oriente Médio, como o Estreito de Ormuz, entre os golfos Pérsico e de Omã, e o canal de Bab-el-Mandeb, no Mar Vermelho.

Ofensiva israelense contra o Irã

Após uma série de ameaças, Israel iniciou na semana passada uma operação que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã, focando no programa nuclear deste país.

O governo israelense declarou que o principal objetivo da ação é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear.

Como resposta, o Irã enviou uma frota de drones e lançou mísseis contra o território israelense.

Em um discurso no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva continuará, prometendo ataques a todas as bases iranianas.

Até o momento, relatos indicam que parte do programa nuclear iraniano já foi prejudicada pelos ataques. No entanto, danos mais profundos dependem do uso de explosivos maiores ou da intervenção direta dos Estados Unidos, algo que Israel tem solicitado ao governo americano.

Apoio manifesto

Mais cedo, o Hezbollah no Líbano declarou seu apoio ao Irã na guerra contra Israel. Ambos os grupos são considerados aliados do regime iraniano.

Até agora, os planos do presidente Donald Trump para o conflito que já dura sete dias permanecem indefinidos. No entanto, ele já afirmou que não busca apenas um cessar-fogo, mas sim uma “vitória total” contra o Irã.




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