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terça-feira, 24/06/2025




Milhões de refugiados precisarão de novo lar em 2026

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Cerca de 2,5 milhões de refugiados exigirão reassentamento no próximo ano, segundo dados divulgados pela ONU nesta terça-feira (24). Essa cifra representa uma diminuição em relação ao ano atual, impulsionada pelo retorno voluntário de sírios aos seus países de origem.

Esse anúncio ocorre em um momento delicado, quando os Estados Unidos anunciaram a suspensão do seu programa de reassentamento de refugiados.

O processo de reassentamento consiste na transferência de refugiados de um país que os acolheu inicialmente para outro que se dispõe a recebê-los e, eventualmente, conceder residência permanente.

Shabia Mantoo, porta-voz da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), explicou durante a apresentação dos dados: “Apesar do número ainda ser elevado, a demanda anual para reassentamento caiu de 2,9 milhões neste ano para 2,5 milhões em 2026, mesmo com o crescimento da população refugiada globalmente”.

Essa redução é atribuída principalmente às melhorias na situação da Síria, que possibilitaram que muitos refugiados retornassem voluntariamente.

Para 2026, os principais grupos que necessitarão de reassentamento incluem afegãos (573.400), sírios (442.400), sul-sudaneses (258.200), sudaneses (246.800), rohingyas (233.300) e congoleses (179.500).

Diante dessas demandas e das vagas limitadas, a Acnur faz um apelo aos países com programas de reassentamento para que mantenham e ampliem sua capacidade de acolhida.

A meta internacional para 2026 é reassentar 120.000 refugiados, uma ligeira elevação em comparação aos mais de 116.000 reassentados no ano anterior.




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