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domingo, 23/11/2025




Michelle visita Bolsonaro na sede da polícia federal no domingo

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Em Brasília

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, chegou por volta das 15h à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília (DF), para encontrar o marido e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele está detido preventivamente no local desde a manhã do sábado anterior. Durante o momento da prisão, Michelle não estava em casa. A visita foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também solicitou o detalhamento dos nomes dos filhos de Bolsonaro para liberar sua entrada na Superintendência.

Michelle cumprimentou apoiadores que permanecem próximos à PF desde o dia da prisão, apesar da chuva na capital que dispersou parte do grupo. A defesa do ex-presidente solicitou ao ministro Moraes autorização para que três filhos de Bolsonaro possam visitá-lo, enquanto aguardam resposta do magistrado. O ex-presidente passou por audiência de custódia e sua prisão foi confirmada, mantendo-o detido.

A Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão na residência do ex-presidente na manhã de sábado. Em vídeo publicado pelo STF, Bolsonaro confessou ter tentado violar a tornozeleira eletrônica por curiosidade. Ele atribuiu a tentativa a um surto medicamentoso que envolveu alucinações e paranoia, mencionando uma escuta que acreditava estar presente no aparelho.

No momento da detenção, Michelle Bolsonaro estava no Ceará participando de um evento do PL Mulher. Ao tomar conhecimento da prisão, retornou a Brasília de jatinho particular e foi recebida pela vice-governadora Celina Leão (PP). Após sua chegada, manifestou seu apoio ao marido por meio de uma publicação com um versículo bíblico.

Durante a audiência, o ex-presidente descreveu episódios de alucinação e paranoia relacionadas à tornozeleira eletrônica e afirmou não ter intenção de fugir. Reforçou que a tornozeleira não foi rompida e explicou que alguns sintomas começaram poucos dias antes dos fatos que resultaram em sua prisão. Comentou ainda sobre uma vigília organizada por seu filho, localizada a aproximadamente 700 metros de sua residência, o que, segundo ele, impediria possíveis tumultos.

Por fim, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa de Bolsonaro. O pedido havia sido apresentado com a intenção de que o ex-presidente cumprisse sua detenção em casa, acompanhado de laudos médicos, mas foi considerado inválido pelo magistrado.




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