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quarta-feira, 17/09/2025

Michelle atualiza saúde de Bolsonaro nesta quarta

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Em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar queda de pressão, crise de soluços e vômitos na terça-feira (16/9). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou, na manhã desta quarta (17/9), que o ex-presidente realizou uma ressonância magnética, conforme informou com exclusividade o Metrópoles.

Nas redes sociais, Michelle divulgou o boletim médico do marido:

“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi internado no Hospital DFStar na tarde de 16 de setembro devido a episódios de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Chegou à emergência hospitalar desidratado, com aumento da frequência cardíaca e baixa pressão arterial. Foram feitos exames laboratoriais e de imagem para diagnóstico. Os exames indicaram persistência da anemia e alteração na função renal, com aumento da creatinina. A ressonância magnética do crânio, realizada para investigar a tontura recorrente, não mostrou alterações agudas. Ele apresentou melhora parcial após hidratação e tratamento medicamentoso, e será reavaliado durante o dia para decidir sobre a necessidade de continuar no hospital.”

O ex-presidente passou mal durante a noite e precisou realizar o exame na manhã de quarta-feira. De acordo com os médicos, Bolsonaro está em observação, com dieta líquida e monitoramento da pressão arterial. Uma equipe médica de São Paulo, que acompanha o ex-presidente há anos, foi convocada para Brasília e deve realizar novos exames nesta quarta-feira.

Quanto ao quadro clínico, familiares destacam a preocupação com a dificuldade para se alimentar e a anemia diagnosticada.

Acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e por agentes da Polícia Penal, Bolsonaro deixou a residência da família no Jardim Botânico em um comboio policial, acompanhado por um helicóptero.

Condenação no STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, em 11 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por liderar um plano golpista para tentar se manter no poder após a derrota eleitoral de 2022. Além dele, outros sete réus foram condenados. O julgamento terminou com quatro votos a favor da condenação e um pela absolvição. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux optou pela absolvição.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro de chefiar uma organização criminosa armada, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, promover um golpe de Estado e causar prejuízos ao patrimônio público. O ex-presidente e os demais réus negam as acusações.

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