O Metrópoles foi agraciado, na quarta-feira (10/12), com o maior prêmio do CNT de Jornalismo. O fotógrafo Breno Esaki recebeu a principal premiação pela série de fotos da matéria multimídia “Um Brasil que desmorona: desabamentos de pontes atrasam o país”. A cerimônia aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Além disso, o Metrópoles também foi premiado pela reportagem “Mete marcha: gamificação coloca entregadores do iFood em risco”. Essa reportagem multimídia, que combina textos, fotos, infográficos e vídeos, foi reconhecida como o melhor conteúdo multiplataforma no concurso.
O prêmio CNT de Jornalismo está em sua 32ª edição, sendo um dos mais importantes e tradicionais da mídia brasileira. Organizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a premiação valoriza reportagens que evidenciam a importância do setor de transportes e seus trabalhadores em aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais do país.
A série vencedora foi realizada pelo fotógrafo Breno Esaki para a reportagem “Um Brasil que desmorona”, escrita por Jade Abreu. Os organizadores ressaltaram que esta foi a segunda vez na história do prêmio em que uma série fotográfica conquistou a categoria principal.
A investigação apresenta as consequências da queda da ponte Juscelino Kubitschek, entre Maranhão e Tocantins, demonstrando que esse problema é recorrente no Brasil. Breno Esaki e Jade Abreu percorreram 9.057,8 km, visitando os estados do Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Sul e Tocantins para documentar os impactos sociais, ambientais e econômicos causados pelos desabamentos de pontes.
A concepção da reportagem contou com a participação de Lilian Tahan, Olívia Meireles, Otto Valle, Márcia Delgado e Érica Montenegro, que também foi responsável pela edição do texto. A edição de fotos ficou por conta de Daniel Ferreira e Michael Melo. O projeto gráfico multimídia foi elaborado por Gui Prímola e Lara Abreu.
O minidocumentário que complementa o material foi roteirizado por Arthur Herdy e editado por Gabriel Foster, Leonardo Hladczuk, Lucas Akasaki, João Gomes e Blandu Correia. A parte tecnológica foi desenvolvida por Ítalo Ridney, Saulo Marques e Alvino Rodrigues, com revisão de Geisiane Sousa.
A reportagem “Mete Marcha: gamificação coloca entregadores do iFood em risco”, vencedora na categoria multiplataforma, foi escrita por William Cardoso. O trabalho revela o sistema de gamificação do iFood que expõe os motociclistas a riscos, mostrando como o aplicativo intensifica tarefas em condições perigosas, como dias de mau tempo ou rotas mais arriscadas.
A equipe que criou o especial “Mete Marcha” inclui Lilian Tahan, Olívia Meireles, Otto Valle, Márcia Delgado e Fábio Leite, que foi responsável pela edição do texto. A coordenação ficou com Érica Montenegro, o design gráfico com Gui Prímola e Carla Sena, que também fez as ilustrações, e as animações foram feitas por Leonardo Hladczuk.
Fotos e vídeos foram produzidos por William Cardoso, Rodrigo Freitas e Danilo M. Yoshioka. A edição das fotos ficou a cargo de Daniel Ferreira e Michael Melo, enquanto a edição dos vídeos foi realizada por Rodrigo Freitas. Os aspectos tecnológicos foram desenvolvidos por Ítalo Ridney, Saulo Marques e André Marques.
O Metrópoles já foi premiado 10 vezes com o Prêmio CNT de Jornalismo. Em anos anteriores, destacou-se com projetos nas categorias Webjornalismo, Fotojornalismo e Áudio, entre outras, evidenciando sua relevância constante no jornalismo brasileiro.

