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segunda-feira, 22/12/2025

Mercosul emite nota sobre democracia na Venezuela sem Brasil

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Os países pertencentes ao Mercosul publicaram neste sábado (22/12) um comunicado condenando o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e solicitando o restabelecimento total da ordem democrática. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, escolheu não apoiar o documento, assim como o presidente do Uruguai, Yamandú Orsi.

Esse comunicado foi oficializado durante a 67ª Cúpula dos chefes de Estado do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná.

Os líderes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Panamá, José Raúl Mulino, juntamente com representantes da Bolívia, Equador e Peru, reafirmaram o compromisso com a democracia e expressaram séria preocupação diante da grave crise migratória, humanitária e social enfrentada pela Venezuela.

A Venezuela está suspensa do Mercosul desde janeiro de 2024. Os países signatários do comunicado consideram que a Venezuela está sob um regime autoritário, acusando Maduro de manipular o processo eleitoral e de não apresentar as atas eleitorais originais que comprovassem sua reeleição.

O comunicado exige que as autoridades venezuelanas respeitem os padrões internacionais de direitos humanos, libertem imediatamente todos os presos políticos e garantam o direito a um processo legal justo e a integridade física de todos os cidadãos.

Além disso, o documento afirma que os líderes buscam meios pacíficos para restaurar a democracia na Venezuela e assegurar o respeito total aos direitos humanos no país.

Venezuela causa divergências entre países do Mercosul

Javier Milei apoiou as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Venezuela durante seu discurso na cúpula, realizada no sábado (20/12). Essa declaração aconteceu poucas horas após o anfitrião da reunião, o presidente Lula, criticar a presença militar dos EUA na América Latina.

Na abertura do evento, Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua preocupação com o aumento das tensões entre as nações. Ele acredita que qualquer intervenção na Venezuela tem potencial para gerar instabilidade em toda a região latino-americana.

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