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segunda-feira, 01/12/2025

Mercado prevê inflação menor para este ano: 4,43%

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Em Brasília

A previsão para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada para baixo, passando de 4,45% para 4,43% neste ano, conforme o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC).

Para 2026, a expectativa para a inflação é de 4,17%, com projeções para 2027 e 2028 em 3,8% e 3,5%, respectivamente.

Esta é a terceira semana consecutiva que a previsão é revisada para baixo, impulsionada pelo resultado de outubro, que teve a menor inflação para o mês em quase 30 anos. A estimativa agora está dentro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

A queda nos custos da conta de luz ajudou a reduzir a inflação oficial, com o IPCA registrando crescimento de só 0,09% em outubro — o menor para o mês desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses caiu para 4,68%, ficando abaixo dos 5% pela primeira vez em oito meses, embora ainda esteja acima do limite superior da meta do CMN.

Juros básicos

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 15% ao ano, segundo decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A inflação mais baixa e a desaceleração da economia mantiveram a Selic estável pela terceira vez consecutiva.

O Copom, entretanto, não descarta aumentar os juros novamente se considerar necessário.

O BC destacou que o cenário global continua incerto devido à situação econômica e política dos Estados Unidos, o que influencia as condições financeiras no mundo. No Brasil, a inflação ainda está acima da meta, e a atividade econômica está desacelerando, indicando que a taxa de juros deverá continuar alta por mais tempo.

Analistas esperam que a taxa Selic permaneça em 15% até o final de 2025. Para 2026, a previsão é de redução para 12%, com novas quedas para 10,5% em 2027 e 9,5% em 2028.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que eleva o custo do crédito e incentiva a poupança, ajudando a controlar os preços. Porém, juros mais altos podem também limitar o crescimento econômico.

A redução da taxa Selic torna o crédito mais barato, estimulando a produção e o consumo, o que pode aumentar a inflação e a atividade econômica.

Com informações da Agência Brasil.

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