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sexta-feira, 22/11/2024
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Melasma não tem cura, mas tem tratamento

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Especialista explica como lidar com o problema, que exige cuidados diários

Cuidado com a pele (Guido Mieth/Getty Images)

Quem sofre com melasma sabe que o problema não apresenta riscos para a saúde, mas pode ter um grande impacto na autoestima. Concentradas principalmente no rosto, as manchas hiperpigmentadas também aparecem em partes do corpo que sofrem constante exposição solar, como o colo e os antebraços.

Entre as causas do problema estão alterações hormonais da gestação, o uso de anticoncepcional, a exposição demorada ao sol sem o uso de proteção adequada, a constante realização de procedimentos estéticos agressivos e até mesmo o fator genético.

“Costumo dizer que o brasileiro tem uma pele muito miscigenada geneticamente e, por isso, não sabemos muito sobre a pele brasileira e, consequentemente, sobre o que causa o melasma. Mas o fato de morarmos num país tropical, onde a incidência solar é muito alta mesmo no inverno, tem grande impacto nisso”, conta a dermatologista Dra. Daniela Leal, da Clinica Leal, de Campinas.

Ela explica que o uso de protetor solar é fundamental tanto para prevenir quanto para controlar a hiperpigmentação. “Pela manhã, aplique o produto e seja generoso: uma quantidade que remeta a uma azeitona gorda é suficiente para proteger o rosto. Os filtros solares mais aderentes e com pigmento também têm função terapêutica, além da cosmética, e protegem das luzes que causam o melasma”, orienta a profissional.

E para quem já tem?

Se o melasma já se instalou, nada de se desesperar, pois há controle e tratamento! Segundo a dermatologista, existem peelings que ajudam consideravelmente no clareamento, mas é preciso atenção: “Tudo que agride muito a pele tende a responder piorando o melasma. Seja o peeling físico, que causa agressão, inchaço e vermelhidão, até os ácidos usados em casa. Se usar ácido e, por exemplo, entrar no carro num dia de sol e arder, converse com seu médico”, comenta a médica.

Há lasers e microagulhamentos que são coadjuvantes no tratamento e também podem ser usados por não induzirem à inflamação cutânea, sendo combinados a cosméticos de acordo com a estação do ano. “É importante ressaltar apenas que melasma não se cura. Se controla. O paciente deve se tratar e alinhar expectativas com o médico”, conclui a Dra. Daniela.

 

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