Mariana Ramos, médica infectologista de 32 anos, transformou sua história de luta contra um tumor cerebral em um exemplo de dedicação aos pacientes. Diagnosticada em 2022, durante a residência médica, ela foi tratada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e, agora curada, trabalha na mesma instituição.
O tumor, um meningioma benigno que afeta as membranas do cérebro, foi detectado após Mariana sofrer uma crise convulsiva no terceiro ano de sua residência. Passou por cirurgia, ficou uma semana na UTI e enfrentou uma cranioplastia, além de um longo processo de recuperação física e emocional.
Ela lembra que nunca esteve sozinha durante o tratamento. “Sempre que eu abria os olhos, havia um profissional ao meu lado, pronto para ajudar. As equipes me deram as melhores condições”, diz.
Após a cirurgia, Mariana enfrentou dificuldades, como a perda de movimento dos dois lados do corpo e problemas na fala. “Tive que reaprender a fazer coisas simples, como um bebê. Dependia totalmente de outras pessoas para mexer a cabeça, sentar e levantar”, conta. “Foi aí que entendi o valor da equipe multidisciplinar, que realmente me salvou.”
Recuperada, Mariana prestou concurso no fim de 2024 para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e hoje trabalha no HBDF, atuando na área de neurocirurgia e controle de infecções.
Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF, destaca a importância da presença dela na equipe: “A história de superação e a experiência dela são valiosas para nosso time.”
Informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)