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sexta-feira, 21/11/2025




Marinha dos EUA muda regra sobre suásticas como símbolos ofensivos

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A Marinha dos Estados Unidos decidiu alterar sua política sobre a classificação de símbolos associados ao supremacismo, como as suásticas. A partir de 15 de dezembro, conforme documentos revelados pelo jornal The Washington Post, esses símbolos não serão mais rotulados oficialmente como de ódio, mas sim como “potencialmente controversos”.

Essa mudança significa que militares que forem encontrados com suásticas não enfrentarão procedimentos disciplinares por “comportamento hostil”. Além disso, em operações marítimas, esses sinais não serão mais tratados com a alerta máxima.

A suástica, símbolo historicamente ligado ao Partido Nazista da Alemanha, representa a ideologia da supremacia branca. A nova orientação também modifica a classificação de outros ícones, incluindo as bandeiras confederadas, que representam uma parcela da história americana associada à defesa da escravidão.

Antes, a regra de 2019 orientava que oficiais da Marinha tinham autoridade para retirar símbolos supremacistas exibidos por membros ou durante missões no mar, exigindo um relatório imediato aos superiores upon a identificação desses sinais. Com a atualização, entretanto, o prazo para comunicar qualquer símbolo desse tipo é estendido para 45 dias.

Em resposta à repercussão, a Marinha, que integra as Forças Armadas mas está subordinada ao Departamento de Segurança Interna, preferiu não se manifestar inicialmente, mas indicou que irá revisar a linguagem da nova diretriz.

Mudanças nas políticas militares

Essas alterações acontecem em um contexto de revisão das normas de conduta dentro das Forças Armadas por parte do Departamento de Defesa. O secretário Pete Hegseth propôs, em setembro, uma atualização das diretrizes de comportamento militar focada em ampliar a preparação das tropas para o combate.

Embora integrada às Forças Armadas, a Marinha não responde ao Departamento de Defesa, mas ao departamento de Segurança Interna.

Logo ao início do mandato presidencial atual, Donald Trump destituiu a almirante Linda Fagan, que foi a primeira mulher a liderar a Marinha. Seu comando destacou-se por iniciativas que promoviam a diversidade e buscavam combater agressões e abusos sexuais dentro da corporação.




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