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segunda-feira, 22/09/2025

Marco Rubio diz que vai responsabilizar quem protege o ministro Moraes

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Nova York – Depois de aplicar sanções da Lei Magnitsky contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, declarou que quem apoiar ‘atores estrangeiros prejudiciais’, como ele define o juiz brasileiro, será responsabilizado. A declaração foi divulgada nesta segunda-feira (22/9).

No comunicado, o diplomata americano chamou Viviane Barci de Moraes de uma ‘facilitadora’ do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). No texto, Rubio reafirmou que Moraes utiliza os tribunais para seus próprios fins.

‘Estas sanções se fundamentam em várias ações tomadas pelo governo Trump para responsabilizar Moraes por abuso de poder, criação de um sistema de censura, ataques explícitos a adversários políticos e graves violações dos direitos humanos. Aqueles que apoiam e permitem que atores estrangeiros prejudiciais como Moraes ameacem os interesses dos EUA também serão responsabilizados’, afirmou Rubio.

A aplicação dessas sanções contra a esposa do ministro do STF ocorre um dia antes da abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Em julho, Moraes já havia sido sancionado pela Lei Magnitsky devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Naquela ocasião, a legislação criada para punir autoridades que violam os direitos humanos foi usada pelo governo de Donald Trump, visando interferir no processo judicial contra o ex-presidente.

Mesmo com as retaliações e ameaças direcionadas ao Brasil e suas autoridades, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. As investigações indicaram que o ex-capitão do Exército teria sido o líder de uma organização criminosa que, em 2022, tentou executar um golpe de Estado no país.

O plano visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo até o assassinato de autoridades como o atual presidente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

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