Polícia Civil chegou a pedir prisão temporária de Ricardo de Oliveira Dias. Imagem mostra quando ele fugiu com arma na mão. A vítima, Marco Antônio da Silva, de 51 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo do maquinista Ricardo de Oliveira Dias, de 45 anos, acusado de mataro colega de trabalho Marco Antonio da Silva, de 51, foi encontrado pela Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (29), na Rodovia Anhanguera, no município de São Simão, no interior de São Paulo.
A motocicleta usada na fuga e uma pistola foram apreendidas no local. O boletim de ocorrência está sendo registrado na delegacia de São Simão, que ficará responsável por investigar as circunstâncias da morte, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
O pai do maquinista afirmou, anteriormente à polícia, que o filho ligou para ele após o crime e admitiu que “havia feito besteira”.
A Polícia Civil apreendeu milhares de munições de diferentes calibres na casa do maquinista na segunda-feira (26). Elas foram achadas no quarto de Ricardo.
O pai disse à polícia que não tinha conhecimento de que o filho tinha arma de fogo e que ele nunca comentou sobre gostar de atirar ou frequentar clubes de tiro, pois “era fechado”.
Ainda de acordo com a polícia, além de cumprir mandado de busca e apreensão na casa dele, em São Paulo, também foram cumpridos mandados na casa de parentes em Pouso Alegre, Minas Gerais na segunda.
A delegada responsável pelo caso, Maria Cecilia Castro Dias, informou à TV Globo que o maquinista era ex-PM, mas não tinha porte para arma de fogo e munição.
Milhares de munições foram achadas no quarto do maquinista que matou colega de trabalho em SP — Foto: Divulgação/Polícia Civil