21.5 C
Brasília
sábado, 23/11/2024
--Publicidade--

Maquinista da CPTM que atirou e matou colega de trabalho é encontrado morto no interior de SP

Brasília
nuvens quebradas
21.5 ° C
21.5 °
19.8 °
94 %
2.1kmh
75 %
dom
25 °
seg
21 °
ter
25 °
qua
25 °
qui
20 °

Em Brasília

Polícia Civil chegou a pedir prisão temporária de Ricardo de Oliveira Dias. Imagem mostra quando ele fugiu com arma na mão. A vítima, Marco Antônio da Silva, de 51 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O corpo do maquinista Ricardo de Oliveira Dias, de 45 anos, acusado de mataro colega de trabalho Marco Antonio da Silva, de 51, foi encontrado pela Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (29), na Rodovia Anhanguera, no município de São Simão, no interior de São Paulo.

A motocicleta usada na fuga e uma pistola foram apreendidas no local. O boletim de ocorrência está sendo registrado na delegacia de São Simão, que ficará responsável por investigar as circunstâncias da morte, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

O pai do maquinista afirmou, anteriormente à polícia, que o filho ligou para ele após o crime e admitiu que “havia feito besteira”.

Moto usada na fuga foi encontrada pela PM — Foto: Arquivo

Moto usada na fuga foi encontrada pela PM — Foto: Arquivo

Uma das hipóteses investigava pela polícia é a de que o maquinista tenha cometido suicídio.

O colega dele, Marco Antonio, foi velado e enterrado na manhã de terça-feira (27) no Cemitério Municipal Bela Vista, em Osasco, Grande São Paulo. Ele era supervisor de tração e trabalhava na CPTM desde 2012.

Além de Marco, Ricardo também disparou contra outro funcionário, de 53 anos, que ficou com ferimentos no pé. A motivação está sendo investigada, mas testemunhas relataram ao g1 que o crime foi por motivo banal e que os envolvidos não tinham desentendimentos anteriores.

No depoimento, o pai relatou que Ricardo saiu para trabalhar normalmente no último domingo (25), por volta das 11h, com sua moto Yamaha YBR. Porém, por volta das 17h, telefonou pedindo para que o pai pegasse dinheiro e colocasse o dinheiro na conta de seu irmão.

Depois, o maquinista contou ao pai na ligação que “havia feito uma besteira”, dizendo que estaria sendo humilhado por alguns colegas de trabalho e que eles o teriam ameaçado de morte, por isso “não teria aguentado e metido bala”, desligando o telefone em seguida.

Conforme o pai, ele só soube que o filho havia atirado contra dois colegas do trabalho depois que policiais militares e guardas ferroviários foram até sua casa, e informou que não tinha conhecimento do paradeiro do filho.

Ainda segundo o depoimento, o pai de Ricardo também afirmou à polícia que seu filho recentemente ficou afastado alguns dias da CPTM por problemas psicológicos, tendo retornado na última semana. Porém, teria pedido para ser afastado novamente para se submeter a mais tratamento psicológico.

O pai contou que o pedido teria sido recusado e que Ricardo comentou que chegou a pedir que fosse demitido, mas não teriam aceitado.

A CPTM, em nota, informou que “lamenta todas as circunstâncias da ocorrência da tarde do último dia 25/06, na Estação da Luz. A companhia continua colaborando com a autoridade policial para descobrir a motivação do crime e elucidar o caso”.

Milhares de munições

A Polícia Civil apreendeu milhares de munições de diferentes calibres na casa do maquinista na segunda-feira (26). Elas foram achadas no quarto de Ricardo.

O pai disse à polícia que não tinha conhecimento de que o filho tinha arma de fogo e que ele nunca comentou sobre gostar de atirar ou frequentar clubes de tiro, pois “era fechado”.

Ainda de acordo com a polícia, além de cumprir mandado de busca e apreensão na casa dele, em São Paulo, também foram cumpridos mandados na casa de parentes em Pouso Alegre, Minas Gerais na segunda.

A delegada responsável pelo caso, Maria Cecilia Castro Dias, informou à TV Globo que o maquinista era ex-PM, mas não tinha porte para arma de fogo e munição.

Milhares de munições foram achadas no quarto do maquinista que matou colega de trabalho em SP — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Milhares de munições foram achadas no quarto do maquinista que matou colega de trabalho em SP — Foto: Divulgação/Polícia Civil

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -