Circulam nas redes sociais imagens que mostram ferimentos na mão de Igor Eduardo Cabral, ex-jogador de basquete de 29 anos, registrados logo após ele agredir a ex-namorada no elevador de um prédio em Natal (RN). As fotos, feitas na cadeia, revelam lesões decorrentes dos 61 golpes que ele desferiu contra a promotora de vendas Juliana Garcia, de 35 anos. A vítima ficou desfigurada e precisou passar por cirurgia.
Detalhes do Caso
Igor Eduardo Cabral segue detido por tentativa de feminicídio. Ele aplicou 61 socos em Juliana Garcia em menos de 40 segundos, fato que foi registrado por câmeras e testemunhas. Após a agressão, a vítima precisou de operações para reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal.
Igor afirmou, por meio de sua defesa, que foi agredido logo após ser transferido para a Cadeia Pública do Rio Grande do Norte. Segundo ele, policiais penais o colocaram em uma cela isolada, o deixaram nu e algemado, e o espancaram com socos, chutes, cotoveladas e spray de pimenta. A Secretaria de Administração Penitenciária informou que o caso está sob investigação da Polícia Civil e da Corregedoria do Sistema Prisional, com análise das imagens para confirmar os ferimentos.
Investigação e Prisão
A prisão em flagrante de Igor ocorreu após um segurança do condomínio flagrar a agressão pelo sistema de monitoramento e acionar a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN). Ao chegar ao térreo, Igor Eduardo Cabral foi contido por moradores e preso pelos policiais. Juliana Garcia entregou aos policiais um bilhete relatando ameaças de morte feitas por Igor, o que resultou na autuação por tentativa de feminicídio. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, sem data prevista para liberação.
Contexto e Consequências
O crime ocorreu em 26 de julho em um condomínio residencial em Ponta Negra, Natal. Desde 28 de julho, o agressor está detido e foi transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN). A defesa de Igor pediu cela individual por questões de segurança, mas não foi atendida devido à ausência desse tipo de cela na unidade prisional.