29.5 C
Brasília
sexta-feira, 26/12/2025

Malafaia responde acusação de calúnia contra comandante do Exército

Brasília
nuvens dispersas
29.5 ° C
30.9 °
29.5 °
34 %
2.6kmh
40 %
sex
30 °
sáb
31 °
dom
31 °
seg
30 °
ter
30 °

Em Brasília

O pastor Silas Malafaia reagiu com fortes críticas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, após ser acusado de injúria, calúnia e difamação contra o comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Paiva, durante um discurso em manifestação na Avenida Paulista, em abril.

O religioso negou ter mencionado diretamente o nome do general em seu discurso na manifestação em apoio à anistia dos presos pelos eventos de 8 de janeiro e criticou a decisão de encaminhar a denúncia ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF).

Silas Malafaia afirmou: “Eu disse que os generais de quatro estrelas, o alto comando do Exército, eram uma cambada de frouxos, covardes e omissos porque ficaram calados diante da prisão injusta e vergonhosa do general Braga Netto em dezembro do ano passado. Na manifestação, não citei o nome do general Tomás Paiva. Como ele pode me acusar como se eu o tivesse citado? Essa é a primeira distorção.”

Ele também questionou a condução do caso: “Por que o procurador Paulo Gonet me enviou para o ministro Alexandre de Moraes? Eu não tenho foro privilegiado, não estou protegido pelo Supremo. Ele deveria encaminhar o caso à primeira instância. O argumento é que Alexandre de Moraes preside o inquérito das fake news e das milícias digitais. Qual a relação entre minha manifestação pública e fake news? Nenhuma. Isso é uma forma covarde de promover perseguição política.”

Silas Malafaia continuou com fortes palavras: “Paulo Gonet, você tornou-se um capacho subserviente a Alexandre de Moraes. Envergonha a instituição honrada e séria que é o Ministério Público Federal. Essa situação é absurda.”

Além disso, ele criticou o prazo dado para a apresentação da defesa, já durante o recesso do Judiciário que vai até 20 de janeiro: “Na sexta-feira passada, dia 18, Paulo Gonet me denunciou. No domingo, dia 20, Alexandre Moraes me intimou, estipulando 15 dias para responder. Mas o recesso do Judiciário vai de 20 de dezembro a 20 de janeiro.”

“De acordo com o regimento interno do STF, o recesso é destinado a medidas urgentes, e o Tribunal não delibera matérias comuns nesse período, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça. Como alguém pode me intimar neste ritmo durante o recesso? É uma vergonha”, acrescentou.

O ministro Alexandre de Moraes está como vice-presidente do STF e continua atendendo em regime de plantão durante o recesso, em rodízio com o presidente da Corte, Edson Fachin.

Veja Também