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quinta-feira, 31/07/2025

Malafaia comemora sanção dos Estados Unidos contra Moraes: “Ditador da toga”

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O pastor Silas Malafaia declarou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está enfrentando as consequências de suas ações e o chamou de “ditador da toga” após ser sancionado pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.

Em entrevista ao Metrópoles, Malafaia afirmou que desde 2022 vem se referindo a Moraes como “ditador” e considera que a sanção norte-americana é resultado das atitudes do magistrado.

“Desde 2022, eu chamo Alexandre de Moraes de ‘ditador da toga’, com mais de 40 vídeos criticando duramente esse ditador que frequente mente desrespeita a Constituição, promovendo perseguição política. Agora ele está recebendo retorno, como diz a Bíblia, está colhendo o que plantou”, afirmou o pastor.

Malafaia ainda destacou que é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e espera que os ministros do STF e outras autoridades brasileiras tenham sensatez para não agravar a situação diante da sanção do governo americano liderado por Donald Trump.

“Isso é apenas o começo. Espero que as autoridades brasileiras e o STF não agravem a situação, porque o problema principal não é econômico, mas sim a liberdade e a censura. Também está em questão o alinhamento do Brasil com países contrários ao mundo ocidental, como Rússia, China e Irã”, completou o pastor.

Ainda foi revelado que os Estados Unidos cometeram um erro na data de nascimento do ministro Alexandre de Moraes ao registrá-lo na lista da Lei Magnitsky, indicando que ele nasceu em 3 de dezembro de 1968, quando na verdade é 13 de dezembro de 1968.

A Lei Magnitsky, criada em 2012 durante o governo de Barack Obama, permite aos Estados Unidos sancionar estrangeiros envolvidos em corrupção ou graves violações dos direitos humanos. Inicialmente focada em punir responsáveis pela morte do advogado russo Sergei Magnitsky em 2009, essa legislação ampliou seu alcance em 2016 para atingir qualquer autoridade suspeita de corrupção ou abusos. A primeira aplicação dessa lei fora da Rússia ocorreu em 2017, atingindo três figuras da América Latina acusadas de corrupção e violações de direitos humanos.

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