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quarta-feira, 24/09/2025

Mais de 60 países querem criar programa como Gás do Povo, diz ministro

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que mais de 60 países em desenvolvimento pediram ajuda para criar um programa parecido com o Gás do Povo, que está sendo lançado no Brasil. Esse programa vai oferecer gás de cozinha grátis para 17 milhões de famílias em situação difícil até 2026.

A declaração foi feita na abertura da Liquid Gas Week 2025, no Rio de Janeiro. O ministro explicou que o programa serve de exemplo para outros países e ajuda a melhorar a inclusão social e o acesso à energia no mundo.

Ele destacou que a Empresa de Pesquisa Energética está oferecendo sua experiência para ajudar especialmente países africanos a desenvolver projetos semelhantes. Isso está alinhado com a meta da ONU de garantir energia acessível e limpa para todos.

O programa Gás do Povo também vai reduzir o uso de lenha e carvão em até 50% nas casas, o que melhora a saúde de mulheres e crianças e diminui a poluição do ar causada por gases nocivos.

Alexandre Silveira ressaltou que esse é um compromisso nacional importante e que trará estabilidade e segurança para a execução do programa, beneficiando regiões pobres como o Nordeste, Norte de Minas, Norte do Brasil, Centro-Oeste e parte do Sudeste.

No Brasil, o gás liquefeito de petróleo (GLP) está disponível em 100% dos municípios e 91% dos lares o usam, com cerca de 35 milhões de botijões movimentados por mês. O setor emprega cerca de 330 mil pessoas e o país é o sétimo maior consumidor residencial de GLP no mundo.

Exploração na Foz do Amazonas

Sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, conhecida como Margem Equatorial, o ministro Alexandre Silveira disse que as perfurações devem começar no primeiro semestre de 2026, após avanços no licenciamento ambiental.

“As sondas já estão sendo preparadas e esperamos boas notícias sobre a descoberta de petróleo com base nos estudos geológicos.”

Ele afirmou que o Ibama está seguindo o processo técnico do licenciamento ambiental, e que tudo está dentro do prazo esperado para começar as operações no próximo ano.

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