As ações realizadas na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), que fazem parte do Corredor Eixo-Oeste, representam um avanço importante na melhoria do trânsito entre Sol Nascente/Pôr do Sol e o centro do Distrito Federal. O projeto, liderado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), alia desenvolvimento de infraestrutura com proteção ambiental.
Para diminuir os impactos causados durante a construção, a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) adotou várias medidas, como controle do barulho, monitoramento dos animais, aspersão de água para evitar poeira, e reaproveitamento do solo. Aldo Fernandes, chefe da Assessoria de Meio Ambiente da SODF, explicou que todas as etapas seguem regras para proteger as pessoas, os animais e quem circula pela área.
Com cerca de 38,7 km de extensão, o Corredor Eixo-Oeste vai facilitar a ligação entre Sol Nascente e Plano Piloto, reduzindo o tempo das viagens. Durante a obra, árvores foram removidas de maneira controlada por especialistas. Para compensar, foram plantadas cinco árvores para cada uma retirada, totalizando mais de 12,5 mil novas mudas. Até agora, 16 árvores grandes foram transplantadas e outras 204 já foram replantadas em novos locais.
Aldo Fernandes contou que as mudas escolhidas são todas do Cerrado, como os ipês, garantindo que as árvores retiradas sejam substituídas por espécies nativas. A Novacap é responsável por planejar o tipo e quantidade de árvores no projeto paisagístico.
A engenheira ambiental Jéssica dos Reis explicou que existem dois tipos de compensação: a ambiental, que financia o Fundo Único de Meio Ambiente, e a florestal, que prevê o plantio das árvores. Esses investimentos também ajudam em projetos no DF, como recuperação de áreas danificadas e proteção de nascentes.
Nathalia Almeida, superintendente de licenciamento ambiental do Instituto Brasília Ambiental, informou que a obra segue as normas ambientais e que são feitas visitas e relatórios para garantir o cumprimento das regras. Até agora, não foram detectados problemas na construção da Epig.
A bióloga e assessora ambiental Natália Teixeira destacou a importância das árvores nativas para fortalecer o solo e manter o equilíbrio do ambiente, mesmo depois do fim da obra.
Leonardo Miranda, engenheiro civil, ressaltou que o projeto une engenharia e meio ambiente desde o início, buscando sempre minimizar os impactos.
Este modelo de compensação garante que áreas urbanas também tenham benefícios ambientais. Além de melhorar a mobilidade, o Corredor Eixo-Oeste reforça o compromisso do GDF com o desenvolvimento sustentável e a preservação da flora típica do Cerrado.
Informações obtidas por meio do Governo do Distrito Federal.