O submarino nuclear, do projeto 941 Akula (Tubarão, em português), entrou na estrutura de combate da Marinha da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1980.
O veículo aquático, portador de mísseis balísticos Typhoon — na designação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) —, foi o mais importante do projeto, que contou com seis submarinos à época.
Em 2002, o Dmitry Donskoy foi atualizado e reequipado com o míssil balístico RSM-56 Bulava para testes, antes de o projétil ser oficialmente colocado em serviço.
Até hoje, o submarino, com 48 mil toneladas, é o maior do mundo em termos de deslocamento.
Outro submarino nuclear estratégico russo, da classe Borey-A (do projeto 955A) e estabelecido em Sevmash no ano passado, recebeu o nome de Dmitry Donskoy.
Em março do ano passado, em uma situação curiosa, um cartaz que incentivava jovens a se alistar na Marinha dos Estados Unidos exibiu a imagem do submarino nuclear russo.
A silhueta reconhecível do Dmitry Donskoy apareceu ao lado de porta-aviões norte-americanos e cruzadores da classe Ticonderoga. Na peça, é possível ler o slogan “forjado pelo mar”.