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quinta-feira, 06/11/2025




Maduro prepara Venezuela para possível confronto armado com os EUA

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou uma série de medidas para preparar o país para uma eventual luta armada, caso os Estados Unidos ataquem o território venezuelano. Na última terça-feira (4/11), durante a sessão plenária extraordinária do 5º Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Maduro enfatizou a necessidade de preparar o povo para um confronto militar.

“Estamos prontos para passar da luta pacífica para a luta armada, tanto nacional quanto continental, se for necessário, no caso de uma agressão dos Estados Unidos à Venezuela,” declarou o líder venezuelano.

O pronunciamento ocorre num momento de crescente tensão com os EUA, especialmente após os intensificados ataques a embarcações no Caribe, perto das costas da Venezuela e no Oceano Pacífico, sob o argumento de combater o tráfico de drogas. O governo americano afirma que as vítimas das operações, mais de 50 pessoas, são narcotraficantes armados.

Nas últimas semanas, apesar da presença militar dos EUA na região, Maduro tinha adotado um discurso pacifista, inclusive se comunicando em inglês para pedir paz.

A situação se agravou depois que o presidente Donald Trump autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a realizar ações letais na Venezuela com o objetivo de derrubar o governo atual. Maduro criticou fortemente a interferência estrangeira e afirmou que o país deve se defender para garantir a dignidade e a paz.

“Recebi um plano para transitar do combate pacífico para o armado, para proteger nossa soberania, dignidade, paz e o futuro da Venezuela. O PSUV deve implementar imediatamente essas ações, coordenando operações em cada bairro e comunidade,” afirmou o presidente.

O governo da Venezuela acusa os EUA de tentar criar um pretexto falso para justificar uma possível invasão militar. Em resposta, foram realizados exercícios militares em Caracas e ativadas as zonas de defesa integral nas regiões de Mérida, Trujillo, Estado Lara e Jaracuí. Essas ações envolvem o posicionamento da milícia armada para assegurar a segurança nacional e a estabilidade da região.




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