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terça-feira, 11/11/2025




Maduro inicia nova etapa de defesa contra ameaças dos Estados Unidos

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou o início de uma nova etapa do chamado “Plano Independência 200” a partir das 4h da manhã desta terça-feira (11/11). A decisão do líder venezuelano afeta a liderança, o controle e as comunicações da Força Armada Nacional Bolivariana para preparar os milicianos para um possível conflito armado contra os Estados Unidos.

O Plano Independência 200 visa organizar a mobilização massiva de recursos terrestres, aéreos, navais, fluviais e de mísseis; sistemas de armamento; unidades militares; a Milícia Bolivariana; organismos de segurança cidadã e os comandos para defesa integral até esta quarta-feira (12/11). Esta movimentação militar tem o objetivo de proteger a soberania nacional e combater o que Maduro chama de ameaças imperiais dos EUA.

“O que importa para nós o que diz o império norte-americano? Nem seu presidente, nem seu congresso. Na América do Sul, queremos ser livres”, declarou Maduro na segunda-feira (10/11) durante um programa na televisão estatal venezuelana.

Maduro determinou a execução do plano após as recentes provocações dos EUA. Desde agosto, os Estados Unidos têm realizado operações navais envolvendo navios de guerra, submarinos e o porta-aviões USS Gerald R. Ford, estabelecendo um cerco próximo à Venezuela em águas internacionais do Caribe, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas.

Com o apoio de caças F-35 que monitoram a região, os EUA têm atacado embarcações na rota marítima, resultando na morte de mais de 70 pessoas, sob a alegação de que seriam narcotraficantes armados. Paralelamente, a Agência Central de Inteligência (CIA) recebeu autorização da administração Trump para desenvolver ações secretas em território venezuelano com o objetivo de intensificar a pressão sobre Maduro.

De acordo com o comunicado oficial emitido após a ordem de Maduro, a mobilização militar da milícia venezuelana será ampliada para abranger todo o território nacional, com uma integração plena entre população, militares e forças policiais. O governo ressalta que as forças armadas do país estão mais unidas e fortalecidas com o apoio popular, protegendo os interesses nacionais e valorizando a soberania e a paz.




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