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quinta-feira, 13/11/2025




Maduro exige que EUA deixem a Venezuela em paz

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu que o “imperialismo”, referindo-se aos Estados Unidos, “deixe a Venezuela em paz”. Essa solicitação foi feita nesta quarta-feira (12/11), durante um evento comunitário em Aragua, em um momento de aumento da tensão militar entre os países, com os EUA intensificando operações navais no Caribe, próximo à Venezuela, alegando combate ao narcotráfico.

“Todos nós somos movidos pelo desejo de lutar por nossa terra, por nossa pátria, para que ninguém interfira conosco, e ao imperialismo dizemos: fique longe daqui, deixe a Venezuela em paz. O que a Venezuela quer é trabalhar para prosperar, para alcançar os tempos de paz idealizados pelo libertador, como a paz duradoura, e essa paz que sonhamos vamos preservar e conquistar”, afirmou.

Maduro elevou o tom em resposta às ameaças dos EUA, que começaram uma campanha para enfraquecer o governo venezuelano. As operações navais dos EUA, iniciadas em agosto, se intensificam neste final de ano, com navios militares estabelecendo um “cerco” no Caribe, atacando embarcações na rota marítima para impedir o narcotráfico e eliminando mais de 70 indivíduos classificados como “narcoterroristas”.

Como resposta, Maduro implementou medidas de segurança rigorosas, incluindo a promulgação da Lei do Comando para a Defesa Integral da Nação, que determina a mobilização ampla de forças terrestres, aéreas, navais, fluviais e de mísseis, além da milícia bolivariana.

Durante seu discurso, ao mencionar os EUA, o líder venezuelano buscou diminuir as tensões e apelou pela paz, ressaltando que a Venezuela jamais representou ameaça para outros países.

“A Venezuela não constituiu ameaça a nação alguma. Os exércitos venezuelanos foram formados durante as guerras de independência com o intuito de libertar os povos da América do Sul do domínio espanhol”, declarou.




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