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sábado, 13/09/2025

Maduro convoca população para defender o país contra ameaças externas

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um apelo nesta quinta-feira (11/9) para que os cidadãos e membros do partido governista se preparem para uma possível luta armada em defesa da soberania e da tranquilidade nacional.

Ele anunciou o início de uma mobilização ampla envolvendo forças militares, policiais e civis em 284 locais em todo o país, chamados pelo governo de “frentes de batalha”. Esse pronunciamento ocorreu durante o encerramento de um congresso do PSUV, transmitido pela televisão estatal.

Maduro afirmou que nunca imaginou a necessidade de convocar uma “luta armada”, mas ressaltou que as condições atuais do país tornam isso necessário para proteger a integridade da nação.

“O partido do governo popular e unificador das forças políticas e sociais do bloco histórico precisa estruturar-se para, se necessário, partir para a luta armada ao lado do povo venezuelano, para defender esta terra, nosso povo e nossa historia de dignidade. Jamais pensei em usar essas palavras, mas os acontecimentos nos obrigam a isso por responsabilidade”, declarou.

O presidente também convidou para a realização de debates regionais dentro do PSUV para definir estratégias de defesa em nível local.

Além disso, Maduro informou sobre o lançamento do plano “Independência 200”, que prevê que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, os órgãos de segurança e a Milícia Nacional Bolivariana tomem posições estratégicas como aeroportos, instalações petrolíferas, pontos fronteiriços e serviços essenciais como medida preventiva diante da suposta ameaça dos Estados Unidos.

O governo não divulgou o número total de tropas participantes dessa mobilização.

Essa escalada de tensão acontece em meio ao aumento da presença militar dos Estados Unidos no sul do Caribe, oficialmente ligada a operações de combate ao tráfico de drogas. Recentemente, os EUA enviaram navios e caças F-35 para Porto Rico em uma operação contra narcotráfico, com ações que resultaram em confrontos e mortes.

No último sábado (6/9), Maduro pediu aos Estados Unidos que reduzam as tensões no Caribe para evitar um conflito militar de grande escala.

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