Em um pronunciamento televisivo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comunicou a ativação de um plano especial esta semana para mobilizar mais de 4,5 milhões de milicianos em todo o país. As milícias estarão preparadas, ativadas e armadas para garantir a segurança nacional.
A medida foi tomada em resposta às crescentes ameaças feitas pelos Estados Unidos contra a Venezuela. Maduro expressou gratidão pelo apoio recebido, destacando que o reconhecimento inicial partiu dos militares do país.
Além disso, o presidente pediu que suas bases políticas promovam a formação de milícias entre trabalhadores rurais e operários em todas as indústrias. Ele enfatizou:
“Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela. Mísseis e fuzis para a classe trabalhadora, para proteger nossa pátria!”
Em paralelo às ações na Venezuela, o governo norte-americano aumentou a recompensa por informações que levem à captura do presidente venezuelano, dobrando de 25 milhões para 50 milhões de dólares. A procuradora-geral Pamela Jo Bondi anunciou a decisão.
O governo venezuelano classificou essa iniciativa como patética e sem fundamento. O chanceler, Yván Gil, descreveu a recompensa como uma cortina de fumaça absurda em uma publicação no Telegram.
Além da elevação do prêmio, o secretário do Departamento de Estado, Marco Rubio, afirmou que o Cartel de Los Soles, uma organização criminosa ativa na Venezuela, está ligado ao governo de Nicolás Maduro.