Nicolás Maduro afirmou que os Estados Unidos iniciaram uma ofensiva contra a Venezuela com a intenção de se apoderar do petróleo e de outros recursos naturais do país, como o gás natural. A declaração do presidente venezuelano foi feita na terça-feira, 2 de setembro.
Apesar da acusação, o líder chavista poupou o presidente norte-americano Donald Trump. Segundo Maduro, o responsável pelas ameaças contra a Venezuela é o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que busca manchar a imagem do republicano.
“Eles estão criando uma história falsa que ninguém acredita. A juventude dos Estados Unidos não acredita nas mentiras do chefe da Casa Branca, Marco Rubio, porque quem realmente manda é Marco Rubio e a máfia de Miami, que tenta sujar as mãos do presidente Donald Trump com sangue”, disse Maduro. “Eles querem o petróleo venezuelano de graça. Esse petróleo não pertence a mim, nem aos americanos, mas ao povo da Venezuela.”
Pela manhã, o presidente dos EUA anunciou um ataque aéreo contra um navio vindo da Venezuela no sul do Caribe. A embarcação estava transportando drogas, conforme afirmou Trump, e estaria ligada à facção venezuelana Tren de Aragua. A ação resultou na morte de onze pessoas, segundo informações da Casa Branca.
Esta é a primeira missão militar próxima à Venezuela desde que uma frota de navios de guerra dos EUA foi enviada à América Latina para combater o tráfico de drogas na região.
Enquanto a luta contra o narcotráfico e terrorismo continua, Nicolás Maduro é acusado de liderar o cartel de Los Soles, embora não haja provas concretas. Essa acusação surge em meio a uma mudança na política externa dos EUA, que agora considera alguns cartéis como grupos terroristas.
Essa nova postura permite que as forças americanas sejam enviadas a outros países para combater tráfico e terrorismo internacional sob essa nova justificativa.