Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, relacionou a tarifa aplicada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros a um cenário global de proteção da democracia e combate à extrema-direita. Ela afirmou que é nesse contexto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará ao Chile neste domingo, dia 20, para conversar sobre ameaças à democracia com outros líderes de esquerda.
“Hoje e amanhã o presidente Lula participará de uma reunião importante em Santiago, no Chile, com os presidentes do Chile, Espanha, Colômbia e Uruguai, para tratar das ameaças que a democracia enfrenta mundialmente. Sabemos bem os ataques que o Brasil sofreu por parte de Jair Bolsonaro e seus aliados, e agora também as pressões e sanções duras dos EUA, que partem de uma aliança entre bolsonaristas e o governo norte-americano”, declarou a ministra em publicação na rede social X neste domingo.
De acordo com Gleisi, “a extrema-direita está atacando a democracia em vários países”. Ela destacou que o governo valoriza “mais democracia, inclusive nas relações entre as nações, para fortalecer a cooperação internacional e promover o diálogo em favor da paz”.
“É preciso enfrentar as desigualdades, regular as plataformas digitais para impedir que sejam usadas para espalhar mentiras, ódio e crimes contra crianças e famílias. Esses são os temas centrais do debate no Chile”, explicou.
Lula viajará neste domingo para Santiago para participar de um encontro de presidentes de esquerda focado em defender a democracia. O evento foi organizado pelo presidente do Chile, Gabriel Boric.
O presidente Lula partirá para Santiago no início da tarde deste domingo. Está previsto que ele chegue à capital chilena às 20h20 (horário de Brasília). Às 21h, participará de um jantar oferecido por Boric para ele e o presidente do Uruguai, Yamandu Orsi.