Em um contexto de tensões no Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu nesta segunda-feira pela manhã rumo ao Canadá para participar da 51ª cúpula do G7, que se inicia na terça-feira. Este grupo é composto por Canadá, Japão, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido e Itália, e deve focar na crise no Oriente Médio como um dos principais tópicos.
O Brasil comparece como convidado especial ao encontro, sendo esta a nona vez que Lula é chamado para a cúpula. Além do Brasil, líderes de África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México também foram convidados, assim como representantes da ONU, Banco Mundial, Comissão Europeia e Conselho da União Europeia.
Segundo informações do Itamaraty, a pauta principal do encontro com o presidente Lula será a segurança energética, destacando temas como tecnologia e inovação, diversificação e viabilização de cadeias produtivas de minerais essenciais, além de infraestrutura e investimentos.
Adicionalmente, assuntos como a conservação das florestas e prevenção de incêndios estarão em debate. Os conflitos no Oriente Médio, incluindo a tensão entre Israel e Irã, a guerra entre Rússia e Ucrânia, e os ataques israelenses em Gaza, também farão parte das discussões.