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quinta-feira, 11/09/2025

Lula reúne ministros para lançar novo programa de moradia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu ministros nesta quinta-feira (11/9), no Palácio da Alvorada, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Um dos temas discutidos foi o novo programa de financiamento habitacional, que tem como objetivo oferecer crédito para reformas nas casas de famílias dentro de um limite de renda específico.

Fontes próximas informam que Lula está finalizando os detalhes para lançar o programa em breve. Essa iniciativa é considerada uma das estratégias do Planalto para elevar a popularidade do presidente e fortalecer sua candidatura para a reeleição em 2026. O programa ficará sob responsabilidade do Ministério das Cidades e funcionará de forma semelhante ao Minha Casa, Minha Vida.

O sistema será estruturado por faixas, oferecendo condições variadas de crédito conforme a renda da família beneficiada, incluindo uma faixa voltada para a classe média.

Lula também discutiu os pormenores do programa com o ministro da pasta, Jader Filho. Estiveram presentes os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Jorge Messias (Advocacia-Geral), Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social). Foi decidido que todas as ações devem estar alinhadas com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para assegurar o bom funcionamento do novo sistema de crédito.

Também participou a manhã de quinta-feira no Alvorada o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. O chanceler irá representar Lula em 16/9, no Rio de Janeiro, na cerimônia de assinatura do acordo comercial entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), que inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, um pequeno principado no centro da Europa.

Este acordo levou oito anos para ser concluído e foi anunciado em julho, ainda durante a presidência argentina no Mercosul. A chancelaria brasileira destaca que houve atrasos devido a questões relacionadas a patentes de medicamentos, já que o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um dos maiores compradores desses medicamentos, não poderia ser prejudicado pelo livre comércio.

Um ponto importante do acordo são as negociações para o setor agrícola, visando a comercialização de produtos como carnes bovina e de frango, mel, café, frutas e milho. Espera-se também a diminuição das tarifas sobre produtos derivados do cacau importados dos países do Mercosul, o que pode resultar em chocolate suíço a preços mais acessíveis no mercado brasileiro.

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