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quarta-feira, 25/06/2025




Lula pede que Trump seja menos digital e mais líder

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Mariana Brasil
Brasília, DF (FolhaPress)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez novas críticas ao ex-presidente Donald Trump nesta quarta-feira (25), comparando-o ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o americano deveria atuar mais como líder de Estado e menos focado na internet.

“Vivemos tempos difíceis, e o presidente dos Estados Unidos deveria cuidar melhor de seu papel, planejando o discurso, dando menos atenção à internet e mais à liderança, valorizando o comércio livre, o multilateralismo e a paz”, declarou Lula.

Na segunda-feira (23), através das redes sociais, Trump anunciou um cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã, após quase duas semanas de combates aéreos.

“O que vemos frequentemente na imprensa são manchetes sensacionalistas. Já tivemos presidentes assim no passado, e sabemos que isso não ajuda. A verdade e o interesse do país acabam ficando em segundo plano diante de interesses ocultos”, afirmou o presidente brasileiro.

Comentando sobre a guerra no Oriente Médio, Lula expressou desejo de se manter afastado do conflito entre Teerã e Tel Aviv. “Eu busco a paz e não quero me envolver em guerras”, disse.

O presidente também criticou o gasto com guerras, que contrasta com os altos índices de fome no mundo, frisando que a situação global parece estar desordenada. “Não há prazer em destruir infraestruturas ou tirar vidas; precisamos repensar o rumo do planeta”, acrescentou.

Ao mencionar os Estados Unidos, Lula reclamou da falta de reconhecimento do Brasil como produtor de milho e pediu que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, intensifique a promoção da imagem brasileira ante os americanos. “Eles precisam compreender a importância do nosso país”, concluiu.

As declarações foram feitas após a participação do presidente na segunda reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na ocasião, foi aprovada o aumento da proporção de etanol na gasolina, em resposta às preocupações com o impacto da instabilidade no Oriente Médio sobre os preços dos combustíveis.




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