O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente neste sábado (13/9) no mutirão organizado pelo Ministério da Saúde e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em Brasília. Durante o evento, ele defendeu a mudança do nome da entidade, afirmando que a sigla atual é difícil de compreender. “Parece grego”, declarou o presidente em referência ao nome da estatal.
Lula comentou: “Precisamos alterar esse nome. Ebserh soa como algo estrangeiro. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares precisa ter um nome mais acessível, algo mais simples, como ‘minhocão’ ou ‘saúdão’. Quem criou isso na época realmente não entende nada de comunicação. Precisamos de um título mais popular para uma entidade tão importante.”
Após o pronunciamento do presidente, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esclareceu que estão avaliando as possibilidades legais para a troca do nome, visto que ele foi estabelecido por uma Medida Provisória. O objetivo é tornar o nome mais conhecido e compreendido pela população, considerando que a Ebserh é a maior empresa pública de saúde da América Latina.
O mutirão na rede pública de saúde contou com a participação de 45 hospitais universitários associados à Ebserh, representando o maior evento desse tipo no Sistema Único de Saúde (SUS). O mutirão realizará aproximadamente 29 mil procedimentos neste sábado, incluindo 22.700 exames e 1.900 cirurgias eletivas. Essa iniciativa faz parte do esforço do governo para diminuir as filas no SUS.
Na parte da manhã, Lula, acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva e dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, visitou o Hospital Universitário de Brasília (HUB). Em seguida, participaram de uma transmissão ao vivo com cinco hospitais nos estados do Pará, Minas Gerais, Maranhão, Goiás e Paraná, onde os mutirões também ocorreram.
O evento contou ainda com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e dos ministros da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo, e dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo. Autoridades como o ex-governador e deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a senadora Leila Barros (PDT-DF), e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) também marcaram presença.