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quinta-feira, 25/12/2025

Lula ordena expulsão de servidor da CGU por agressão a mulher

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (25/12) sobre o caso envolvendo o servidor David Cosac Junior, de 49 anos, da Controladoria-Geral da União (CGU), flagrado agredindo uma mulher e seu filho no dia 7 deste mês. Lula afirmou que determinou a expulsão do servidor.

“A violência cometida por um servidor da Controladoria-Geral da União contra uma mulher e uma criança, capturada em vídeo e divulgada pela mídia, é algo inaceitável e requer uma resposta firme por parte do Poder Público, visto que se trata de um servidor federal. Assim, pedi ao ministro Vinícius de Carvalho, controlador-geral da União, que abra imediatamente um processo interno para responsabilizar e expulsar o servidor agressor”, declarou Lula em uma publicação no X.

O presidente ainda enfatizou: “Não podemos ignorar aqueles que agridem mulheres e crianças, independentemente de onde estejam ou quais cargos ocupem. Um servidor público deve ser um exemplo de conduta dentro e fora do ambiente de trabalho. O enfrentamento ao feminicídio e a qualquer tipo de violência contra mulheres é uma prioridade e compromisso do meu governo”.

O vídeo divulgado pela jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, mostra o momento da agressão. O servidor aparece dando chutes e empurrões na mulher e na criança na garagem de um prédio em Águas Claras, Brasília (DF).

De acordo com informações, o agressor recebe um salário mensal de R$ 25 mil como auditor do órgão e segue em liberdade após o ocorrido.

Posição da CGU

O ministro da CGU, Vinícius Carvalho, divulgou uma nota repudiando o ato. Ele ressaltou que a Controladoria assumirá as medidas necessárias para lidar com o episódio.

“Quero esclarecer que a violência contra mulheres e crianças é um crime grave. Não estamos diante de um mero desentendimento ou conflito pessoal, mas sim de agressão, desrespeito à lei e à dignidade humana. A CGU acompanhará o caso atentamente e tomará todas as providências cabíveis dentro de suas competências, com rigor, responsabilidade e respeito ao devido processo legal”, afirmou o ministro.

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