O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta manhã de terça-feira (26/8) com seus ministros para avaliar a gestão atual e planejar estratégias para 2026, ano de eleições. Muitos ministros estavam usando boné azul com a mensagem “O Brasil é dos brasileiros”.
O presidente comentou que o conflito na Ucrânia está perto do fim e criticou duramente a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em particular seu filho Eduardo Bolsonaro. Segundo Lula, “o que ocorre hoje no Brasil com a família do ex-presidente e seu filho nos EUA é uma das maiores traições que uma nação pode sofrer de seus próprios filhos”.
“Não há nada mais grave do que uma família inteira, com um filho que deveria ter sido afastado da Câmara, incitando um outro país contra o Brasil. Precisamos transformar isso numa luta política e governamental para garantir o respeito ao nosso país”, afirmou o presidente.
Lula também afirmou: “Nunca vi na história do Brasil algum traidor mudar de país, adotando os EUA como sua pátria e fomentando o ódio entre governantes americanos e o povo brasileiro. Isso é inaceitável e cada ministro deve defender a soberania do Brasil”.
A reunião ocorreu em um momento em que a popularidade do presidente está em alta e serviu para debater o aumento tarifário imposto pelos EUA, a proposta de regulamentação das grandes empresas de tecnologia, isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil, e outros assuntos.
O encontro começou por volta das 10h com discurso do presidente seguido por exposições de ministros sobre resultados já alcançados e projetos planejados para 2025 e 2026.
O vice-presidente Geraldo Alckmin criticou o aumento tarifário dos EUA, destacando a importância de diálogo constante e respeito à soberania e às instituições brasileiras para resolver o problema.
Foi o segundo encontro ministerial do ano e o nono desde o início do mandato do presidente.