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quinta-feira, 06/11/2025




Lula critica notícias diárias sobre déficit fiscal e desconfiança no povo

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou hoje a frequente divulgação de notícias negativas sobre déficit fiscal pela imprensa. Ele comentou que existe uma espécie de “indústria” que alimenta a desconfiança da população em relação à economia do país, durante o lançamento de um novo modelo de crédito para moradia em São Paulo.

Lula afirmou que as notícias sobre o crescimento do Brasil, aumento dos salários e financiamento são raras, enquanto as relativas ao déficit fiscal aparecem quase todos os dias, contribuindo para a insegurança da sociedade.

O presidente também criticou os governos anteriores e defendeu as políticas fiscais atuais do seu governo, ressaltando que a administração pública precisa ser prudente para evitar problemas futuros.

Segundo ele, a economia não tem soluções mágicas e às vezes o país avança e depois retrocede. Ele destacou os desafios enfrentados nos últimos seis anos e a forte destruição sofrida pelo Brasil nesse período.

Novo modelo de crédito para moradia

Lula participou do lançamento de um novo sistema de crédito habitacional criado pelo governo para substituir o uso esgotado da poupança como fonte principal de financiamento imobiliário. O novo modelo visa uma transição para um sistema mais flexível e sustentável.

Com o novo sistema, os bancos poderão usar o valor emprestado no crédito imobiliário para movimentar recursos da poupança livremente por até cinco anos, prazo que pode ser ampliado conforme novos financiamentos sejam concedidos.

Atualmente, uma parte significativa dos recursos da poupança destinada ao crédito imobiliário está vinculada a regras rígidas. A mudança permitirá maior liberdade e deverá liberar um montante estimado entre 20 e 25 bilhões de reais para o setor.

Do valor liberado, 80% deverá ser aplicado no Sistema de Financiamento Habitacional com juros de até 12% ao ano, e os outros 20% no Sistema Financeiro Imobiliário, que opera com taxas de mercado. Essa divisão também valerá para os recursos liberados do obrigatório recolhimento pelo Banco Central.

A implementação do novo modelo acontecerá gradualmente até o final de 2026, com testes em andamento, e deverá estar completamente em vigor em 2027. A transição foi solicitada pelo setor da construção civil para evitar rupturas repentinas no sistema de crédito.




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