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quarta-feira, 30/07/2025

Lula convoca encontro para tratar de tarifas dos EUA

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CATIA SEABRA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou uma reunião para este domingo (13) no Palácio da Alvorada para falar sobre o aumento das tarifas que os Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump, impuseram. O foco será no decreto que define como aplicar a Lei da Reciprocidade.

Participarão do encontro o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira. Como o convite foi feito de última hora, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não poderá ir por estar fora de Brasília, mas enviará alguém de sua equipe.

No domingo, Alckmin disse que o decreto será publicado até terça-feira (15).

Técnicos do governo sugerem criar um grupo de trabalho com até 180 dias, podendo ser estendido por mais 90, para planejar ações contra países ou blocos que coloquem barreiras comerciais ao Brasil.

Essa proposta aparece em uma versão inicial do decreto. Alguns no governo acreditam que a estrutura criada para isso não deve ser muito complexa.

Além dos ministros, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também deve participar. Serão discutidas as estratégias do governo para a semana.

O Planalto quer dar mais visibilidade ao presidente Lula, que deve dar mais entrevistas e procurar empresários. Para seus auxiliares, a taxa extra imposta pelos EUA reforça a ideia do governo de combater privilégios.

A ideia é usar a imagem de Trump como símbolo da injustiça social e do desrespeito à soberania, associando-o ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), provável candidato à presidência em 2026.

Trump anunciou o aumento das tarifas sobre produtos brasileiros na quarta-feira (9), afirmando que Bolsonaro está sendo perseguido pela Justiça brasileira. O ex-presidente é acusado no Supremo Tribunal Federal de liderar um plano para impedir a posse de Lula em 2022.

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