Bolsonarista estreante foi o vereador mais votado na capital paulista, seguido de Ana Carolina de Oliveira (Podemos)
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O vereador mais votado nas eleições municipais de São Paulo, neste domingo, 6, foi o bolsonarista Lucas Pavanato (PL), de 26 anos. Ele irá assumir o posto pela primeira vez, após receber 161.328 votos votos, no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgava 99,97% das urnas apuradas. A segunda vereadora mais votada foi Ana Carolina de Oliveira (Podemos), mãe de Isabella Nardoni.
Pavanato ganhou visibilidade na política ao publicar vídeos provocando seus adversários e é próximo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Ele já havia sido eleito deputado estadual por São Paulo, com mais de 36 mil votos. O jovem parlamentar apoiou a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura da capital paulista.
Devido ao alto número de votos e considerando o quociente eleitoral, Pavanato dará ao seu partido o direito de levar mais vereadores para a Câmara Municipal, ainda que não tenham votos suficientes. O número deve ser divulgado na segunda-feira, 7.
Mãe de Isabella Nardoni é 2ª mais votada em SP
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Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, foi a segunda candidata à Câmara Municipal mais votada em São Paulo nas eleições municipais deste domingo. Ela recebeu 129.521 votos votos (com 99,97% das urnas apuradas).
Ela ficou conhecida nacionalmente em 2008, após o assassinado da filha, de apenas 5 anos. Isabella foi atirada de uma janela no apartamento onde morava o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Ana Carolina Jatobá. O casal foi condenado em 2010 e cumpre pena em regime semiaberto.
Após 16 anos, Ana Carolina Oliveira decidiu se candidatar ao cargo de vereadora de São Paulo. Ela é formada em Administração e sua principal bandeira política é o combate à violência infantil.
Ana foi a candidata que mais centralizou doações do Podemos, totalizando R$ 1,5 milhão do fundo eleitoral. O valor foi a maior doação já registrada pela legenda, que superou o investimento dado à ex-deputada federal Joice Hasselmann, que recebeu R$ 485 mil do partido.
