Cinco indivíduos foram detidos em conexão com o roubo ocorrido no Museu do Louvre, localizado em Paris, conforme comunicado pela promotora Laure Beccau nesta quinta-feira (30/10). As joias roubadas ainda não foram recuperadas e têm um valor estimado de cerca de € 88 milhões, equivalente a aproximadamente R$ 550,2 milhões.
De acordo com a promotora, os detidos fazem parte do inquérito que continua em andamento para identificar todos os envolvidos no crime.
No domingo anterior (26/10), as autoridades na França já haviam capturado dois homens suspeitos. Eles continuam sob custódia policial e enfrentam acusações por roubo em quadrilha organizada e associação criminosa.
Detalhes do roubo
O assalto ao Museu do Louvre em Paris aconteceu na manhã do dia 19 deste mês. Os criminosos entraram pelo museu por uma janela, quebraram as vitrines que protegiam as joias e fugiram utilizando uma moto em plena luz do dia.
Para a ação, os ladrões usaram uma motoneta e um elevador de carga para alcançar o local do roubo. Eles também estavam equipados com pequenas motosserras.
Ainda está em análise o valor exato das joias subtraídas. O museu já voltou a funcionar normalmente.
Em entrevista à rádio RTL, a promotora destacou que “o sistema judicial considerará o fato de que o roubo não causou danos físicos”.
“Este é um avanço natural em todos os processos criminais. A cooperação com a investigação será levada em conta na definição da pena”, explicou Beccau.
Importância das joias e evidências
As joias roubadas não podem ser vendidas, seja em mercados legais ou ilegais.
Um dos suspeitos detidos apresentou DNA relacionado ao crime. Beccau mencionou que ele já estava sendo investigado, enquanto os outros quatro detidos podem oferecer informações importantes sobre a execução do roubo.
Como o roubo foi executado
Os criminosos usaram um guindaste, motosserras e uma motoneta para realizar o roubo cuidadosamente planejado às joias históricas.
Aproximadamente às 9h30 no horário local (4h30 em Brasília), os suspeitos chegaram em uma motoneta e invadiram o museu pela margem do rio Sena, onde obras estavam em andamento. Posteriormente, utilizaram um guindaste e entraram na Galeria Apolo com o apoio de um elevador de carga.
Dentro da galeria, eles usaram pequenas motosserras para quebrar as janelas, subtraíram as joias e fugiram do local com o auxílio da motoneta.
Ao todo, levaram oito peças contendo diversas pedras preciosas.